quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Correntes rompidas



Deveriamos ter nos importado mais, com as coisas que desejávamos fazer...
ou mesmo nos preocupado mais com as coisas que poderíamos não ter feito.
mas agora o mar se move na direção do horizonte...
...e nós não somos capazes de entender ou mesmo aceitar o porque.

Talvez pudéssemos ter investido um pouco mais na afeição alheia.
dados os fatos que as possibilidades estiveram todas contra nossos sonhos...
até que fomos bem além do suposto ponto invisível que criamos para nossas investidas.
e até mesmo depois disso, o tempo correu em círculos e bem devagar pra nós dois.

Deveriamos ter vivido em outros lugares, nos amado debaixo de outras árvores...
sentido a tristeza no coração de outras pessoas, enbriagado a consciência de outras vidas.
Deveriamos ter nos amado, uma, duas, três vezes... deveriamos ter prendido o amor para sempre....


...Deveriamos ter visto o sol...


sábado, 19 de dezembro de 2009

Immortals - Tears of an old regret...

Longas, tortuosas e expressivas horas se passaram.
o tempo em si, ludibriante, controverso, cruel.
os olhos vão ficando mais e mais cerrados, a medida que se passa.
os cabelos, barba e bigode... grisalhos.

a idade chegou, e consigo trouxe o cansaço.
as portas oportunas que o destino ofereceu uma vez...
...não mais se apresentam diante da respiração, agora ofegante...
...daquele que um dia teve juventude e energia em seu dispor.

agora as folhas já caíram, e o outono se expande.
reprime sentimentos e exala um aroma de tristeza no ar.
as estações se deixam passar sem ver, e o outono se instala no infinito.
deixando o medo da eternidade pairar sobre aqueles que já perderam amores...

de seus olhos, lágrimas salgadas e intermitentes caem, como um sorriso de desdém...
o veterano, em seu infinito particular, chora um velho arrependimento
arrependimento esse, que dado foi, em muito tempo atrás...
...mas ainda assim, lhe fere como recente...

e ele vai deixar o seu momentum chegar, sem hesitar ou alterar...
...destinos, ações e todo o resto, ele apenas esperará.
se põe a sentar em sua poltrona, aguardando seu ceifador.
com a tristeza encarnada em seu rosto, a solidão encravada em sua alma...

...e o amor arrancado de seu coração...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Refúgio...

É de onde, quando menos se espera, se encontra calma.
onde o alto do céu pode ser observado tranquilamente.
enquanto a destruição recai sobre os ombros esquecidos.
cansados, mas nunca vencidos, dos eternos combatentes.

Viver em um castelo, forte isolado de todo o resto.
ter ao seu encalço o destino intermitente.
ir em direção a luz que se apaga conforme se aproxima.
descobrir que tudo é um pouco mais complexo.

sentir a distância de todos os corpos celestes.
iluminados pelo brilho intenso da sua própria vontade.
querendo sempre, desejando convicto e sereno, a exatidão.
dias que jamais chegarão a contemplar a noite estrelada.

correr em direção ao fogo, mover os dedos lentamente contra a corrente.
sentir a água do mar tocar os pés, com toda a leveza que se permitir.
olhar nos olhos com honestidade, perder o medo de se ter.
contar histórias com o vento vívido, poder seguir sem ter que se lembrar...

...que toda a dor da perda vestal, se torna um eterno brilho esquecido por você.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Frühling in Paris

A outros sonhos, vos recordaste.
despeito em meio ao caos e as alegrias.
por onde os olhos cegos e tristes costumavam observar.
ela se dipunha a caminhar, sem a mesma pretensão do viver.

Eu a vi, e as lágrimas, e o beijo, agridoce e venenoso.
as árvores cantarolavam à ela, e o lago refletia meu sorriso.
o vento ondulava seus cabelos, e seu caminhar me perdia.
seus dedos se entrelaçavam nos campos verdejantes, que se estendiam até o horizonte...

Os relampagos de chuva se anunciavam.
as nuvens corriam, pelo céu cortejado de sol.
seu andar se acelerou, a respiração pôs-se a ofegar.
nossos olhos se desencontraram, e tudo ficou triste.

Como num passe de mágica, ela atravessou a floresta.
e eu a persegui, e corri como jamais imaginei ser capaz.
e por fim, ao final da relva e dos troncos que transpassam o céu...
...o campo aberto nos esperava, convidativo.

No exato momento em que a chuva caiu, ela esboçou um sorriso.
e, sem reação alguma, tudo que fui capaz de tentar, foi esboçar devolta o seu sorriso...
...uma última vez, até que o próximo dia chegasse.
...uma última vez,antes da primavera em paris.



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A novembro, meu perdão

Novembro, estação...a calada da misteriosa e épica.
o fruto dos furos algozes nos galhos...
a evidência dos olhos inchados de lágrimas regozijadas em relento.
uma ou duas das muitas esperanças que grandes vezes morrem...

aonde tudo acontece, ou nada deixaria de acontecer.
e posteriormente, se olhou aos ventos que sopravam contra a maré...
sem minúcias ou mesmo regalias, como medos e anseios... a brisa encontra a fé...
ponho a remar nosso barco com pouca força nos braços, em direção a você.

E os seu sorriso ofusca a própria luz do sol, e eu contemplo sem reação.
desejo que o seu bem seja sempre presente, que você possa sempre ser você.
e o meu amor...o viver do meu ser como um todo...seu será, agora e além...
que nós possamos ver além das estrelas que vivem no mar, entre o céu e a areia.

As portas se fecham, se fecham lenta e dolorosamente.
uma luz fraca, aos poucos se apaga, deixando apenas os sonhos brilharem.
seguro sua mão...e te prometo uma historia feliz e sem fim.
te beijo a mão, os lábios, o coração...contrapartida à esta, te dou a mão, os lábios, meu coração...

...para que leve contigo até o deserto perdido que é o amor...

sábado, 7 de novembro de 2009

Immortal Legends - Prelude of an Era

O fim irá chegar, para todos nós, todos vocês.
alguns riem, outros apenas verbalizam sua insatisfação.
mas não vai adiantar, nada poderia salva-los.
nem mesmo nós, não podemos alterar o destino do resto do mundo.

Vamos correr, assistir, rir e alguns de nós até mesmo chorar.
mas nossa interferência nesses fatos é impossível.
apenas observaremos, enquanto tudo é engolido pelo vazio.
e ao raiar do último dia, vocês irão se perguntar: Porque?

Poderiamos lhes dar todas as respostas.
mas aí, que graça tudo isso teria?
sim, somos sádicos, sim somos monstros...
...e, sim. Não nos importamos nem um pouco com vocês.

Iremos contemplar a queda de uma raça.
o desaparecimento de nações inteiras, em apenas segundos.
o sangue vai correr por cima da pele, e se misturar com as lágrimas.
e os gritos agudos e graves, se entrelaçar em uma sinfonia eterna de dor.

E enquanto a natureza corrompe e dilacera, você grita.
o ódio invade seu coração e sua mente se perde em angústia e sofrimento.
e enquanto você irrompe as barreiras mortais da raiva e da tristeza...
...nós te encaramos com um riso no rosto.

As horas finais brevemente vão chegar, enquanto as coisas vão se distorcendo.
a terra e os mares tomam as formas do terror...
...enquanto o fogo e o ar se tornam o pesadelo mais horrendo.
e nesse momento, paramos e contemplamos por alguns segundos.

Depois de todo o alvoroço, o fim se dá por inteiro.
as coisas vão sumindo pouco a pouco, ainda se ouve um grito ou dois.
o tempo vai se espaçando, e disforme, se esconde detrás das estrelas.
Já podemos ir, já podemos ir....para casa.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O vento...


De onde os deuses observam.
a vida passar, desbancando o tempo.
o vento usurpando a calmaria, inocente e passageira.
deixando tudo pairar, e o resto morrer, diante dos seus olhos.

É esse o mundo em que vivemos hoje.
o cansaço exposto, as feridas antigas.
marcas de uma vida que nunca se pensou em levar.
e as águas geladas da correnteza, insistindo sempre em nós separar.

Com o violão em mãos, me ponho a sentar na beirada do canyon.
assistindo ao mais indescritivel por-do-sol de todas as vidas.
os dedos tremulos, a boca seca.
me dispus a tocar uma canção antiga, da epoca dos corações.

Vejo as cores em plurais, como os pingos dos ''i's''.
as distantes esperanças que sempre tentaram te alcançar.
hoje te abandonam nas esquinas das noites chuvosas.
e você não sabe mais se vale realmente a pena chorar sozinha.

Eu senti sua tristeza, seu temor e sua insegurança.
quis te segurar nos meus braços e te acalantar ao som do silêncio.
quis ser sua proteção, quis ser o seu coração.
e você me viu além da carne e das palavras, e viveu os sonhos comigo.

E ponderamos sobre ficar, ou subir e observar, do mais alto possível.
e os degraus foram ficando pra trás...e mais e mais distantes.
e por solene finalidade, ao tardar das luzes diurnas.
sentamo-nos nas beirolas do espaço infinito, contemplando uma ultima vez...


...a vida de risos,lágrimas,sorrisos e tristeza que nos aprisionava.



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A nosso favor...

Temos a eternidade, e tudo que estiver além dela.
temos o amor, o meu, o seu, o nosso...que se faz maior que tudo.
temos nossa razão, nossa paixão, nosso querer...
você tem a mim, e eu, com toda a sorte do mundo, tenho a você.

Temos o tempo, os minutos, as horas, os dias.
e os anos, que venham pra nós os anos.
o nosso amor, fugaz e crescente, supera as nossas próprias expectativas.
o nosso medo as vezes toma conta, mas jamais será maior.
somos um, eu e você.

e o destino que as pessoas tanto dizem imutável.
é nosso e apenas nossas mãos podem torná-lo aquilo que haverá de ser.
e eu te amo tanto...eu te amo tanto.
que já não consigo descrever em palavras aquilo que sinto.
e nós seremos felizes até que venha o fim...


...aquele que para nós não existe.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tales of The Amani - The Rise of a Legend


E ao cair da tarde, ao longe, avistamos o ultimo raio de luz.
de um sol que não mais voltariamos a encontrar.
e junto com ele, vindo em nossa direção, uma nuvem de trevas.
cuja qual se movia velozmente, se propagando no espaço por completo.

Junto consigo, trazia tormento, caos e o fim de todas as coisas ao redor.
nós observamos enquanto se aproximava, sem deixar que o sangue parasse de jorrar.
e quanto mais se aproximava, mais sangue jorrava.
e o tempo passava, as vidas passavam, mas nós ficamos...

...nós ficamos.

Nos entreolhamos enquanto tudo era engolido pelas sombras.
e deixamos que ela chegasse perto, e mais perto e mais perto.
e foi quando, deixamos que o tempo parasse.
começou ali a discussão sobre salvar ou não...todo o resto.

O mal insistia em que deixassemos que tudo se fosse.
em contrapartida, a derrota dizia que se o mundo fosse cair...
...que fosse pelas suas mãos.
a paixão olhava com pompa para todo aquele sangue,e todo seu esforço.

A indiferença não se importava com decisão alguma.
a pretensão apenas dizia sobre dar conta de tudo sozinho....garotinho tolo.
o orgulho manteve-se até o fim com sua escolha de fazer o que lhe convisse.
a perda...apenas se peocupava em localizar todo o grupo.

Foi quando a loucura lhes disse...
-Irmãos, prestem atenção.Nós viemos até aqui...
...até esse mundinho miserável e descartavel apenas com um objetivo
...nos divertir.Mas creio que agora seja a hora de tomarmos uma posição
maior no plano austral dos seres que aqui habitam...
...se esse mundo vai ter um destino daqui para frente...nós o seremos.

O
s outros sete se entreolharam, olharam para loucura novamente.
o tempo ia voltando ao seu fluxo lentamente, e a nuvem voltava a se aproximar.
o ultimo feixe de luz atravessava forçadamente algumas partes da nuvem.
eles caminharam em direção a ela...


...e assim começa.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Relatos de um desconhecido

O ar é rarefeito, há certa dificuldade em respirar.
suas mãos tremulam, e a neve já parou de cair.
ele já não sabe se tem medo de morrer ou se teme ficar vivo.
mas no fim das contas, ele já não se importa muito.

É uma guerra, sem vencedores.
os tanques atravessam a floresta, impiedosamente por cima de tudo.
ele caminha sem muito esforço ou vontade.
vendo no horizonte, feixes de luz...é o campo de batalha.

O coração começa a palpitar, mais e mais rápido.
seus pés se movem de forma suntuosa, quase que inaudíveis.
ele passa a correr, sem nem olhar para trás.
não há espaço para lembranças aqui.

Ao chegar no final da floresta, ele consegue ver.
Balas voando para todos os lados, corpos sendo jogados no ar.
como bonecos, ele pensa...como bonecos.
ele se vê só por um instante....e pela primeira vez...sente medo...
E agora...?


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lembrando dos tempos antigos...
quando tudo se escurecia, e sobrava apenas a luz.
fugaz passando pelos trilhos da ponte...
eu ainda me lembro


Viviamos nessa cidade, sempre de bom humor.
as coisas eram simples, a vida era boa.
e havia o café...ahh, o café.
com toda sua pompa, e seu sabor...


os amores voavam por entre nossos dedos.
não tinhamos medo...ou receio.
era tudo tão tranquilo.
e as coisas seguiam seu rumo.


enquanto o trem das duas passava...
olhavamos o céu estrelado.
a neve caia levemente, nos inspirando.
e a graça da brisa nos acalantava.

o tempo parou naquele instante.
dali em diante, a eternidade era nossa.
e depois disso tudo...apenas nos perguntamos...
porque?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Além...

Onde o tempo se perde.
ela vive a vagar, solitária.busca apenas companhia.
o inverno se econtra agora em seu ápice.
e uma vez mais, ela para diante da beleza.

A natureza lhe envolve, beija e por fim, abandona.
Se põe a caminhar novamente pela neve.
e por dias e noites quase intermináveis, ela andou.
sem medo, sem receio, apenas a saudade e a solidão.

O tempo vai passando, a imortalidade não.
um inverno que parece não ter fim, tal como a sua solidão.
ela já não se importa mais com aquilo que lhe move.
pensa em como tudo um dia já foi melhor.

Sem muitas esperanças, ela apenas caminha.
uma beleza sem vontade, um amor sem rumo.
eis que ela econtra, em meio ao nada.
a poltrona e a estátua...ou ao menos o que restou de ambos.

Por fim, sem ter mais o que fazer, ou mesmo ter vontades.
Ela se senta e recosta na poltrona.
deixa a brisa fria acalmar seu desespero.
permite aos flocos de neve suavizarem suas lágrimas.

Ao longe então ela pôde ver....a silhueta que cortava a luz do sol....
e ela já não estava mais só...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tales of The Amani - Flesh and Blood

Nós caminhamos...por entre essas ruas desertas.
o silêncio ecoava horrendamente por nossos ouvidos.
no fim, não estavamos realmente sozinhos.
eles estavam ali, observando.

Os carros parados na rua, as casas vazias.
o som causado pela própria respiração.
o terror vem vindo...o terror...
prepare-se para o medo.

o asfalto começa a tremer, um som surge derepente.
e vai aumentando, até que ao longe se podia ver.
a horda de criaturas, surgidas de lugar qualquer.
correndo sedentas, em nossa direção.

observamos, nos mantendo parados.
e eles se aproximavam, pouco a pouco.
e quando eles estavam à palmos de distâncias.
nós decidimos acabar com a brincadeira.

O sangue que jorrava, as risadas insanas.
os sorrisos sádicos, e os gritos de dor.
no fundo no fundo, nós nos divertiamos com aquilo.
e que tenha início a chacina.

E eis que veio a chuva, sem que percebessemos.
para lavar as ruas, limpar a sujeira que fizemos.
o sangue pútrido se mistura com a água,escorrendo aos esgotos.
nós observamos novamente, por alguns segundos.

Voltamos a seguir caminho, deixando tudo para trás.
a cidade, a calma, o ódio...os corpos.
a chuva limpou o sangue de nossas mãos, apesar de não ligarmos muito.
voltamos a caminhar, indo em direção ao desconhecido.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

The Madness

A besta que reside em cada um.
sou um animal, sedento por brutalidade.
a loucura que faz o monstro.
e consome a tudo e todos que surgem no caminho.
Não há paz, tal coisa é no mínimo, inexistente.
há a fúria, inebriante em um êxtase momentaneo.
fugaz, inconsequente, quase que mundano.
algo que corrói as veias das mentes mais convictas.
A sua sanidade não é nada diante de mim.
eu sou as vozes que ecoam na sua cabeça.
o seu talvez, aquele que te impede, te segura.
que te enlouquece, que te mata.
sou um parasita no seu subconsciente.
sou sua sede ausente, sua fome nula.
sou a sua saúde, que se esvai pouco a pouco.
sou aquilo que você sabe o que é, mas não se atreve a dizer.
Sou a loucura, sim eu sou.
Não precisa acreditar, pode negar o quanto quiser.
Continuo sendo a loucura, hehehehehehe....
hahahahaha....HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAAA!!!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Indo pra casa...

Sou apenas uma gota, diante da tormenta.
vejo o movimento incessante das chamas alheias.
os olhos perdidos em meio ao tilintar de taças.
mentes vazias procurando redenção, ou algo ao que se prender.
Fiquei diante do início do fim, e lá eu parei.
enquanto as nuvens se moviam devagar, no céu nublado.
o inverno chegou rápido, eu me afirmo.
a fumaça dos cigarros sobe por entre as gotas da chuva.
Nunca deveriamos ter ido para lá.
a ingenuidade toma conta, e o corpo estremece.
melodias vão perecendo diante dos desatentos.
e você decide se questionar sobre algo, qualquer coisa.
Aos bons amigos, fica apenas o aviso.
não há conforto na verdade, dor é tudo o que irá encontrar.
buscando seu caminho pra casa, você fecha os olhos.
e deixa a noite te guiar.
Poderia ter sido tão bom juntos.
poderia ter sido uma dança eterna.
e agora, quem vai dançar comigo...
sei que nunca vou descobrir.
deixo o sentido a cargo da determinação.
abro mão da justiça, que é vã e cega.
entro pela última porta que decido abrir.
e sigo em frente, cego pela luz que me consome conforme vou...


sexta-feira, 31 de julho de 2009

Do mais alto dos céus,aonde os olhos não alcançam.
o sol se impõe com seus raios, cortando as nuvens.
Lá em cima, deitado em uma nuvem, eu descansava.
olhando com desdém para todo o resto.
Subitamente, percebi um brilho no meio do resto.
e dentre toda mortalidade, eu vi você.
tão simples, tão sua, tão....você.
e então, se deu início a chuva, que me fez descer.
Agora, do alto de um prédio, eu observava.
Porém, agora minha atenção era totalmente à você.
eu te perdi de vista, desesperei.
passei a seguir seu aroma, por entre os telhados.
Quando fianlmente te econtrei, parei, e cresci.
te quis pra mim, somente pra mim.
fui apresentado ao amor.
e acrescido do teu carinho.
vivi,amei, e me tornei o sol.
te levei comigo e te tornei minha luz.
agora somos um.
o amor em si.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Velocidade em espiral destituida

Sou breve como as folhas que caem, uma à uma.
um vulto incolor em meio a multidão que se desloca.
paciente e incessante, eu observo e deixo calar.
a noite se locomove por entre os becos sujos.
Venho por entre as ruas molhadas, com luzes de faróis.
Me cegam um momento, me vejo refletido no asfalto.
deixo a vida pairar, busco a lua dentre as nuvens.
rindo das promessas que já deixei por cumprir.
Tento desesperadamente me perder, sem saber.
Dependendo mais de mim mesmo do que do próprio ocaso.
exaltado em lamurias desprovidas de compaixão.
percebo-me só, ou apenas desatento.
vejo os vultos, questiono-me da sanidade.
olho para um lado, depois para outro, nada.
sinto a chuva torrente me confortar.
gotas que parecem lágrimas, desferidas uma única vez.
vou seguindo enquanto a vista se distancia.
o tempo vai retardando, até quase parar.
olho meus poréns, e penso se valeram a pena.
deixar a calada da noite me acalantar.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Tales of The Amani - Just a Memory...


Nós olhamos, de cima das colinas gramadas, enquanto a chuva disposta molhava nossos pés.
Diante de todo aquele caos instaurado em meio a gritos de inspiração e suspiros de homens despreparados para o combate, nós rimos.
E eis que, por um minuto, este o mais longo de toda a minha eternidade até então vivida, o silêncio se fez soberano. Nem mesmo o abafado sussurro do ar mal respirado se conseguira ouvir naqueles 60 segundos que se passaram. Então, subitamente, O general que se punha defronte ao exercito dos nomeados ''Guerreiros da Aliança Suprema'' Urra em tom de disposição e ódio -''Até a morte!!!!''- e eis que está dado início ao embate entre duas nações.
Logo no primeiro impacto do combate, um número de baixas indubitavelmente extraordinário se fez real, pois apesar de desajeitados por nervosismo e despreparados por medo da morte certa, os homens de ambos os lados empunhavam armas pesadas e de pouca necessidade de precisão no momento de golpear.Enquanto se sucedia a batalha, ainda no alto das colinas gramadas, nós observamos.
O Mal se irritava conforme sua paciência ia se esvaindo, fazendo questão de ressaltar que isso não passaria de mais uma das várias batalhas tediosas as quais nós já participamos, dado o fato de nossa imortalidade ''inocente'', apenas bastaria que nos pusessemos a descer e nos degladiar até que restassem apenas 8 em meio as ruínas de sangue e corpos.
Dado o tempo de alguns dias, nós finalmente chegamos ao concenso de que estava em tempo de algo ser feito. Nos pusemos a descer, cada um em velocidade a gosto.
O Mal e a Paixão por exemplo. Simplesmente se puseram a saltar do alto das colinas bem no meio do embate, e como dois bons apostadores começaram a contagem de corpos deixados por eles.
Ao passo em que a Derrota simplesmente caminhava lenta e vagarosamente ao meu lado indo sem muita expectativa em direção a mais uma guerra que decidiria o destino de parte da humanidade, mas pra nós, era apenas mais uma dentre tantas outras memorias que simplesmente se acumulam em nossas mentes.
Fim da batalha.4 dias,18 horas e alguns minutos de uma guerra que, supostamente (caso não houvesse interferencia ''divina'') iria perdurar por anos e anos a fio,até que não restasse mais homem nenhum, e fosse declarado estado de paz entre dois reinos enfim destruidos pela falta de população.
Em meio a sangue,lágrimas, destroços e pedaços de corpos em todos os lados, as 8 figuras permanecem, sujas, levemente fatigadas, molhadas da chuva incessante, mas ainda assim, intactas.Nós nos entreolhamos, entre um ou outro olhar, um riso de ponta de rosto.Novamente nos interferimos na historia da existencia, simplesmente por conveniencia de nosso favor.Alguns minutos depois, nos pusemos a levantar e caminhar de volta para casa, sem vitória, sem glória, afinal de contas....essa nunca foi uma batalha nossa.
E eu voltarei em um momento próximo, para deixar mais memórias antigas invadirem as páginas inexistentes desse livro perdido.
The Amani - The Madness

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Terminal em Felicidade

Velejando por entre as brechas.
Sabemos aonde devemos ir, ou será tudo um esmo?
Estamos no caminho certo, ou errado, não importa, é nosso.
Ouço a sirene das ambulâncias, que passam em flashes.
Sinto a brisa e a calmaria, por entre meus dedos.
entre um sorriso e uma lágrima, esperança.
a voz sente rouquidão, empalidece o rosto.
e batem a vergonha e falta de jeito, e o rosto cora.
E veio até nós, a morte e a reparação.
e deram-nos um novo futuro, mais brilhante e promissor.
nele, coubemos eu e você e só.
e nele pusemos eu e você, e nossos sonhos.
A neblina clareou, a porta se abriu.
olhamos adentro, vimos luzes e chuva.
e ousando, sem temer, adentramos, mãos dadas.
pós porta, chegamos a um lugar, nosso lugar.
Lá, nós vivemos, até os tempos mais recentes.
me mantendo com o seu sorriso, e sua companhia.
tentando te manter, com tudo o que tenho.
vivendo de sorrisos, beijos e abraços e carinhos.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Do Descaso em Perfeição...

Tudo é tão certo, tão prazeroso.
teus olhares nos meus, e o gosto doce que só você tem.
e no balançar de um lado à outro, se percebe.
nos perdemos nesse tempo, contemplando nossa tragédia perfeita.

Em prol do esquecimento, fatidicamente exposto.
velejamos num barco, rumando o desconhecido.
entre suspiros, sussurros e até mesmo alguns gritos despretensiosos.
sentimos borboletas voando no estomago.

Buscamos a paz, recebemos o próprio caos à porta de casa.
e todo dia é um novo dia, nova chance de se enterrar velhas palavras.
e deixar rolar as águas sobre as pedras, até que toquem nossos pés.
e sentir a brisa do vento, ao redor e em constante movimento.

O momento é agora, o tempo é todo nosso.
temos o hoje, o amanhã, o agora e o sempre, todos visados em nossa satisfação.
tormenta em totalidade, enclausurada em torno de nossas mãos, aos poucos asfixia.
já não me engalfinho em sonhos ludibriantes e inertes, pois tenho a veracidade.


Para o até breve, deixo uma canção.
pelos esforços e bravura nunca antes tão intensos, deixo-lhe um beijo.
pelo amor tingido em vermelho rosso, deixo-lhe meu amor tingido de sangue.
e pelo futuro, deixo-nos o nascer do sol do amanhã, e além.

domingo, 21 de junho de 2009

Meu Porém...

Você se aproximou, delicadamente, e com um gesto, removeu a máscara teatral que escondia a minha verdade.Meu rosto a mostra, o sorriso roubado, a tristeza eminente.
Eu estou realmente onde eu deveria estar? esse é mesmo o lugar ao qual pertenço?
Agora eu realmente não sei se sou capaz de responder a essa pergunta.
Quando os olhos estão distantes...bem distantes...aonde você foi?
onde estão os motivos de todas as coisas.
e como nos foram dadas as oportunidades?
As cortinas se fecham, o circo está indo embora.Sua flor cai ao chão uma última vez.
E tá sempre tudo certo, mesmo quanto tudo tá errado.
e tudo faz sentido, mesmo quando não buscamos um.
eu tento olhar por cima do muro pintado de cinza, pra ver se realmente...
...tudo foi embora, e eu fiquei sentado lá procurando as estrelas.
Enquanto isso, do seu lado da poltrona, você procurava pela silhueta da nossa estação.
e eu nem sabia que nós tinhamos uma estação só nossa.
o nome, ela ainda não tem, mas pode acreditar, é quando as flores choram.
não nos perguntamos o porque, apenas sorrimos ao mesmo tempo, e deixamos o tempo correr.
Derepente, tudo aconteceu como numa montanha russa, rápido, sutil e quase imperceptivel.
fomos ao mais alto, de lá conseguiamos ver todos que estavam sentados na platéia.
e ao descer nós percebemos, depois de muito tempo sem ver.
essa era a nossa vida, somente nossa e não um espetáculo de teatro.
Ao fim do dia, ou ao fim dos tempos.No final independentemente de qual seja.
Tudo o que nós possuimos, o tudo e o nada, nosso e apenas nosso.
Além de todas as expectativas, todos os olhares curiosos e o brilho dos holofotes.
Nós iremos sucumbir, ascender e viveremos acima das estrelas e das nuvems...
...para que o amor seja o mutualismo e os nossos corações.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Correndo Riscos...

Você já sentiu medo?
Vergonha?
ou mesmo dor??
já foi capaz de ousar mais do que se achou apto?

Já me vi assim,
ou ao menos pensei ter visto desse jeito
talvez eu tenha visto você desse jeito.
não sei mais, já não consigo mais te ver com clareza...

Se as coisas ficarem turvas de súbito?
a quem você iria recorrer?
como nós estaríamos aqui?
e depois disso? além?

Deixei você me ver.
Quis que você me conhecesse.
Fiz você querer.
ou será que iludi meu consciente?

Vi a dor, presenciei o horror.
Cai uma, duas e três vezes.
Diretamente ao chão.
Surrado, estatelado, lágrima deposta contra o peito.

Corei o rosto.
e aos punhos, cerrei.
olhei além e esperantei ao futuro.
Das nossas unicas palavras não ditas.

Verdejantes, claros.
capazes de subir essas montanhas.
e ultrapassar todos os pesadelos.
e como todas as esquisitices de nós dois, e até um pouco mais.

Para depois disso, deixo ao vento dizer e saber.
a claridade que entra pela janela
me abrindo em lentidão os olhos.
E ao te perceber ausente do meu lado, apenas me pergunto...



....aonde você foi se perder?

domingo, 14 de junho de 2009

Qualquer Lugar...

À qualquer lugar, longe de onde.
A todos os lugares, onde lugar algum está.
E a calma, e a paz tranquilizante.
Todas as formas es cores do céu.
Nós estivemos lá?
E se esitvemos, aonde foi?
Me perdi, com sinceridade.
Honestidade em palavras desmentidas.
Folhas mortas tocam o chão.
Ainda bonitas, ainda perfeitas.
tocam o chão.
ainda bonitas, ainda perfeitas, ainda pra sempre.
Você, você?, você!, você.
concentrado, compenetrado, convalecido.
Destemido, fraco, impulsivo, temeroso.
isso tudo? sou eu, apenas.
Tudo foi, tudo irá, será?
Voltas e voltas, e olhares estranhos?
inocência perdida, inebriante ilusão.
A fúria dos olhos que não clamam torpor.
Nosso silêncio diz algo?
Aos suspiros, o além.
A nossa noite, o tempo.
E a mim, o desdém.
Ficar em turva vista.
Deixar a vida seguir.
Deixar a vida falhar?
Deixar o amor morrer?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Da falta que a falta não sente...

De onde vem a calma?
Qual a leveza da palma?
Calada da noite em raios.
Trovões em suspiros desprendidos?
Aonde a chuva vai cair?
será que a pluma está por vir?
Desaprove minhas correntes amanhã.
Coração calmo,cansado,timidez?
Nascer para brilhar?
Viver até o momento da morte,ver tudo se apagar?
Deseje coisas impossíveis e veja.
Tudo acontecer conosco?
Manter, ceder, lutar?
Sermos tudo que diziamos um dia ser?
Isso não significa nada.
Não significa mesmo?
Levantar e olhar além.
Chegar aqui, ou lá.
Deitar-se,sentar-se ou manter-se de pé?
Respirar fundo.
Na fila do pão.
Entre os próprios medos.
Incerteza, insegurança ou insatisfação?
Nenhum dos todos.
Pra nós dois,eu e você.
ninguém mais, só nós.
Hoje, amanhã e daqui pra sempre?
Sentemos e vejamos.
Por nada nem ninguém.
Além de algém o qual desdém.
Viver, morrer ou amar?
Estou aprendendo também.

domingo, 7 de junho de 2009



é simples desse jeito.
assim como ouvir o telefone tocar.
sem imaginar que é você ligando.
e ao atender, escutar sua voz.
dizendo que me ama.
é simples como olhar para o céu.
e ver nele seu rosto estampado.
e ver você no meu sonho...
acordar pensando que você foi na cozinha buscar água
e que logo volta para me abraçar.
é simples chorar de vontade.
e agora, difícil não gostar de você.
díficil alimentar um sentimento de tão longe.
difícil falar com você sem saber....
se isso vai aumentar.e aumentar.e aumentar.
é simples...dizer eu te amo.
difícil é tornar isso sincero
acredita em mim?''

O Brilho eterno...

Nunca fui um bom amante, menos ainda um grande mentiroso.
pensei saber amar, em versos e prosas, deixando ir os verbos e suspiros.
Deixei cair as contas que cercavam meu pescoço, vivi o medo e o receio.
Estive entre os bons, os maus e os feios.Quis me entreter...com terror.

Perdi, morri, amei, vivi.E aonde eu estou agora?
aonde está você?...

sábado, 6 de junho de 2009

Bom dia...


Bom dia, queridos, poucos e raros frequentadores deste blog largado ao esquecimento mortal...
aqui quem vos fala é seu anfitrião, Deus.
Peço-lhes que não se apavorem pelo título cujo qual carrego, não me tomem como a divindade suprema aclamada e reverenciada pelos crédulos religiosos...
...tomo-me como deus sim, mas não ''O'' deus dos crentes de fé, apenas um deus, em sua humilde e não muito aclamada supremacia divina dentre todos os mortais.
Venho aqui hoje, em presença vívida e carnal - para meu infortúnio- para lhes prover de fatos rotineiros do cotidiano divino no plano mórbido terrestre.
Hoje por exemplo, ao me dispor ávido e conscientemente são, pus-me a andarilhar pelos cômodos da humilde residência na qual me tenho instalado.
Depois de certo tempo vagando sem rumo por corredores, quartos e banheiros dispostos à meu ver, me fiz disposto o suficiente para me assentar à rede, convicto e paciente a contemplar o jardim que respirava diante de mim.
E as horas foram passando, vagarosas, quase que visíveis ao nú dos olhos, e nesse momento eu me deparei com os feixes de luz que faziam atravessar as folhagens das árvores que rodeavam, e senti a tranquilidade, uma qual eu nunca imaginei sentir nos meus 15.000.000.000 de anos de mera existência.
Os meus desejos vão tomando forma, vão se integrando...de forma inconstante e ferrenha...
e vou balbuciando, pasmo, aflito e de certa forma, ansioso pelo que está por vir...
quando a firmeza dos meus sonhos se completa, percebo a maldade nos olhos inexistentes que
me encaram fixamente...e vejos que tive sonhos que se materializaram....
apenas para se desfazerem na minha frente.
Deixei de ver, ou mesmo desejar, inquietude, e o amor sendo luz...daqui aonde for
meu amanha deposto contra os seus abraços, meu ar respirado ofegantemente
vossos passos nos compassos de um bater, avante sempre em norte.
Horizonte distante, escondendo o sol de todas as tardes calorosas, engalfinhadas em suspiros
melodias harmoniosoas abrindo as beirolas sufocantes do mar, deixando os cabelos molhados de lágrimas...
...e aonde os votos se perderam, descansaram, viveram um pouco mais, as pazes foram feitas com o vento, a luz deixou o tempo pairar e os olhares apaixonados espantosos se bateram...
...dando vida ao meu eu.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mais um dia...

Eu a vi, por entre os campos de trigo, cabeça baixa, cabelo ao vento,um olhar perdido.
eu parei, e olhei, contemplei, e em seguida morri.

Seus cabelos negros como o universo que guarda as estrelas,seus olhos refletiam o mel das nuvens que se moviam lentamente...

Quando percebi, o tempo havia lhe dado lágrimas em troca de sua alegria...e sem poder se impor
ela apenas cedeu.

Convalecido, quase que tomado pelo ódio repentino de uma vida incerta e injusta, tomei-a pelas mãos e nos pus a correr desembestadamente...

Atravessando os campos, sem muito pensar, eu me despreveni e olhei para trás por apenas um segundo...foi quando vi...um sorriso em seu rosto.

Naquele momento, o tempo parou, o mundo podia acabar, as estrelas poderiam implodir ou mesmo se chocar umas nas outras, os homens poderiam regredir ao seu estado primitivo inicial e causar uma guerra final...
...nada disso seria capaz de me tirar o prazer daquele segundo.

Aquele sorriso, tão dócil, tão inocente, e de certa forma, tão mortal...me fez chegar a um lugar...onde eu nunca imaginei ser capaz.

E eu simplesmente a olhei.... e sorri devolta...


...que venham os próximos dias pra nós dois, perdidos para todos os outros , mas exatamente no lugar onde esperamos estar... por hora.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Um Novo Dia


É um novo dia, e eu me sinto bem.
estranhamente incomodado,mas bem.
vejo o sol nascer em pontos vívidos,
separados apenas por um olhar ou por sua graça.
É um novo dia, e eu me sinto perdido.
de um jeito em que me encontro,
mas continuo perdido, sem saber como.
vejo o tempo passar, e o brilho se apagar.
É um novo dia, e eu estou só.
com todas as companhias do mundo,
e ainda assim, eu estou só.
Convalecido, pendente, num limbo.
É um novo dia, e eu voltei.
para algo o qual não sei, eu voltei.
para alguém que desconheço, eu voltei.
à um ponto, um sorriso, à uma outra vida que não seja minha.
É um novo dia, e o sol se põe devagar.
nuvens se movem rápido, o sol se põe devagar.
o tempo enegrece, os raios cortam o céu
e as gotas se chocam, comigo, com o chão, com as lágrimas.
É um novo dia, que ainda não chegou.
a chuva ainda caindo, um dia que ainda não chegou.
neblina na vista do coração molhado, esperando o dia chegar.
um dia esse, que talvez seja um delírio...
...de uma mente que falha por amar.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Música das noites nossas....

De acordo com você mesma...
nossa música é karma police...
eu concordo plenamente com você
porque é uma musica só nossa
minha e sua,de nós dois como um todo...

Você é a minha policia do karma
eu tenho a minha consciencia...
e ela está plena e certa quanto ao
que eu quero pra nós,porque é isso que eu quero....
....nós

Você parecer tomar decisões
que não parecem decisões
parecem apenas escolhas
avulsas e inexplicaveis para nós...

nós temos a felicidade,aqui e agora
nosso futuro é já...
e ainda que ele te prometa a perfeição
eu te prometo a felicidade
te prometo não fazer promessas


te prometo prometer mais e mais
te prometo querer infinitamente
te prometo deixar de ser por você
te prometo mais por você

quero que você,ao ler todos os posts aqui
mesmo que eu não saiba se você algum dia vai vir aqui
que você apenas acredite em mim,em nós,e pense...com carinho
mas pense,e em uma semana,se faça ´por decidida

eu quero você,eu ja tenho isso como fato
fico a mercê do ciúme,dos medos,da tristeza da traição
e fico na ansiedade inexplicavel e abundante de um amor
que talvez você já tenha esquecido que existe...

Eu só não quero que você se esqueça...
que eu te amo Priscilla Vailantes Guimarães...

Não me poupe dos seus lisos abraços




Às vezes me sinto a peça faltando em você

Às vezes me sinto à beça, você nem merece ter


Às vezes me sinto um castigo,uma praga, sua maldição

Às vezes me sinto um abrigo,uma graça, sua salvação


Mas se me desmantelo ao acaso

Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor

8 e 80 por ruas estreitas do pensamento

De todo bom jogador


Às vezes me sinto um ódio sobrando em você
Às vezes me sinto um país que você nunca vai conhecer

Às vezes me sinto arriado nos quatro pneus
Às vezes me sinto nomeado interino de Deus


Mas se me desmantelo ao acaso
Logo me refaço ao sabor do vento que sopra a favor
8 e 80 por ruas estreitas do pensamento
De todo bom jogador


E se a gente perder
Que seja derrota suada, sofrida, roubada...
De mão beijada nem a pau!
E se a gente ganhar
Que seja vitória disputada, merecida, conquistada...
Vou pro pau!
Apostar na parte bacana do tal do amor
Do tal do amor

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Homem que sabia...


Muito tempo atrás...em um mundo totalmente desconhecido pelos mortais, havia um homem.Era um homem sabido, que já vivia a muitos anos e em muitos mundos.Ele, no começo de sua vivência pelos mundos, visitou belas montanhas, cercadas por cachoeiras e cheias de vida, esteve nos mais belos oasis dos mais vastos desertos banhados sob o sol imponente, sorriu ao nadar nos mais encantadores lagos enaltecidos pelas belas noites de chuva confortante, e assim ele foi adquirindo todo um esclarecimento voraz e até perverso, de uma forma sutíl.


Mas conforme o tempo ia seguindo, o homem em toda sua formosa e imutável imortalidade, vendo a vida crescer, evoluir e acolher seus frutos e filhos, e assim o homem, sabido e perpetuado em torpor inexplicavel, pôs-se a procurar companhia, de forma qual descobriu as amizades que esse vasto e até então generoso mundo tinha a lhe oferecer.


As amizades, dentro de pouco tempo, se mostraram importantes partes que formavam um alicerce na alma do homem, que por si só, se deu por feliz e agraciado pelo fato de ter pessoas importantes em sua vida, que agora, passava a ter um ínfimo, porém concreto, significado.


Em determinado ponto, ele percebeu que as amizades eram importantes sim, mas que faltava uma coisa, uma coisa que lhe preencheria algo muito mais valioso e importante do que a alma...o coração.Ele vagou, buscou, fez por desencontrar, tendo em seu caminho nada senão tombos e pontapés, e assim, decepcionado, deixou o amor afundar no oceano infindável que havia em seu coração.


Foi quando um dia, totalmente sem perceber, e com a mesma pretensão, ele a havia encontrado.Ela era maravilhosa, tinha brilho próprio e um encanto que ele sabia que nenhum outro ser vivo viria a ter.Ele não precisou de provas, nem de respostas pra perguntas as quais também dispensou, ele a viu e soube, naquele mesmo instante, que ela seria o sopro que daria vida a ele, e o manteria vivo pra sempre.


Daquele momento em diante, juntos, ele viveu, e como viveu!.Ele a amava mais e mais pelo simples fato de ela estar ali, presente, e vivia mais e mais por saber que ela se sentia bem.Durante o tempo passado, ele involuntariamente cometeu erros, como todo ser humano, imperfeito, ele falhou em certos aspectos, e depois de algum tempo, ela, em turbilhão de emoções e confusões, decidiu deixa-lo.


O sábio então, entorpecido de um amor decidido e eterno, enlouquecido de uma tristeza confusa e irreal, chorou lágrimas de sal vivo, que escorriam pelo seu rosto enquanto pedia-lhe o perdão do seu amor.Ele chorou, demonstrou que seu amor era infinitamente maior do que qualquer erro que havia cometido, e que não haveria de cometer erros novamente, chorou o seu perdão e viu o amor em seus olhos, mas ainda confusa, sua amada não pode lhe responder.


Assim, o sábio deixou seu amor viver e pensar, carregando sempre consigo o amor eterno do homem que um dia ela fez o mais feliz do mundo.Mas ele por si, e por ela, e por ambos,e pelo maior amor do mundo, não se deixou ferir ou abalar, manteve suas palavras firmes e seu sentimento vivo e intenso à mostra, para que ela soubesse que o amor deles é para sempre, e que não há adversidade ou imposição que seja capaz de alcançá-los quando juntos, pois o amor deles é mais forte,e nossa história à de continuar numa outra noite chuvosa daqui a tempos...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Um Lugar...


Um lugar...

um lugar distante,onde eu possa tocar musicas sozinho...

um lugar onde o meu desconforto seja datado,subito e possua pudor...

um lugar onde ninguém saiba,nem mesmo eu,como me encontrar...

um lugar...



...Porque no final das contas,já estamos todos perdidos,eu já estou perdido...

e não sei se vou,ou mesmo se quero,me encontrar...

a vida já se mostrou tão influente em desencorajar os incúbitos...

e os sólidos de espirito,e os rijos de pensamento e até mesmo os céticos do amor...


...E eu...quem seria eu?um mero desapontado em meio a tanta pompa?

Por que eu deixei de ser....quem eu deixei de ser?quando?

por quem eu desisti da vitória?por quem eu esqueci de crescer?

Por mim?por eles?por você?...



...Eu vou agora,me por a vagar...

por caminhos quais esses nem mesmo a própria sorte á de saber...

e vou sumir,padecendo aonde eu mesmo não ousarei me procurar...

deixando a sabedoria inquieta ao meu redor,acasular-me em seu ventre...

e a solidão mórbida e confortante,me tomar por inteiro,e me deixar mais uma vez...



...ao relento do teu pranto

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tagarela Valensky & Caio A.k.A Irak


Nós dois...antes parecia tudo tão fantasioso...tão impossível.E ainda assim,diante de todos os problemas,todas as provações que nos foram impostas,nós ascendemos e juntos,superamos tudo e todos que um dia duvidaram de nós.
E depois desse tempo,eu posso afirmar,convicto e feliz,que o amor é o sentimento que alimento por você,com carinho,afeto e dedicação.
Mas mesmo com todo o amor que possamos vir a ter...parece que o mundo,não....a vida,em toda sua ponpa de injustiça e veracidade,se atém a ideia de nos separar.
Por quais caminhos...em quais estradas sob as chuvas torrenciais...
eu haveria de atravessar,somente num intuito provativo de que
eu de nada mais precisaria,se somente você ficasse comigo?
De quantas coisas,dentre elas muitas outras mais,eu teria o prazer
de constar triviais...insignificantes e indubitavelmente dispensáveis...
apenas pra que você soubesse que tudo que me faz feliz é ter você comigo
e o prazer de poder te amar?
Quantas milhares de lágrimas,gritos e lamentos...eu precisaria viver...
para que pudesse morrer...e dessa forma provar...
que tudo o que eu quero,mais do que qualquer coisa nessa vida...em qualquer vida...
...e ter meu nascer do sol ao teu lado...
...pra sempre...
''eu realmente sei que você vai ter uma bela vida,já tenho certeza que você vai ser uma estrela no céu...
....mas porque não pode ser no meu?''

sábado, 16 de maio de 2009

Tales of the Amani: Prologue - The Amanis

AEram 8 irmãos: O Mal, A Indiferença, A paixão, O Perdido, O Orgulho, A pretensão, A Derrota e por fim A Loucura.

O Mal: Um dos mais antigos, impulsivo, seco, portador de uma exatidão aplicada a toda e qualquer situação, causador da discordia.Incitador da violência, tem grande apreço por venenos e armas precisas de longo alcance.

A Indiferença: Depois da Loucura,foi um dos primeiros a existir.Confuso,grande parte das vezes desagradavel,convicto e decerto egóista, visando sempre aquilo que ''ele'' próprio almeja.Indiferente com todas as coisas, desde a mais infima das formas de vida, chegando ao nivel de ser indiferente para com os próprios irmãos.É familiarizado com Conversação e convencimento, seria algo como um ''Negociante''.

A Paixão: Talvez o mais complexo dos irmãos.Sendo capaz de enaltecer os sentimentos mais simples de forma a torna-los quase que insuportaveis dentro de corpos e mentes mortais.Possui um senso de dever e proteção que praticamente nenhum dos outros tem, e ainda assim, é o mais recluso dos 8.Sentimental de uma forma estranhamente familiar a dos mortais.Perito em Medicina e Tortura,Considerado o ''Médico-Monstro'' da família.

O Perdido: O mais afastado da família,juntamente com a pretensão.Vive a vagar, sem deixar rastros ou notícias, perdido ou mesmo se encontrando.Tem uma capacidade de se deslocar a locais desconhecidos quase suprema.Imortalmente familiarizado com Localização Estelar e Pilotagem de praticamente qualquer coisa móvel.

O Orgulho: Uma palavra define esse irmão, Esquisito.Capaz de conseguir as coisas que planeja apenas pelo simples fato de ser cabeça dura e persistente de orgulhoso.Tem em si o defeito de cegueira posterior,não conseguindo prever o que está por vir mesmo que o acontecimento esteja a um palmo de distância.Manipula o fogo em sua essência e tem manejo perfeito de todo tipo de Armadilha.

A Pretensão: Simplesmente, o mais novo de todos.Possui um humor em mutação constante frequente.Inexperiente,inexcrupuloso algumas vezes e ainda assim,tem certa fome de saber.Grande parte das vezes, dá ouvidos aos mais velhos, evitando problemas para si.Infiltrador nato, devido ao seu tamanho.Profissional no manuseio de todo e qualquer tipo de artefato explosivo.

A Derrota: Jovem,pórem ligeiramente sabio.A derrota é um irmão cujo título se vale apenas na aparencia, pois diz-se que o próprio já lutou ao lado de seu irmão mal numa guerra de 120.000 anos.Criador do conceito e da pratica do hackeamento e engenheiro geral universalmente renomado.

A Loucura: O mais velho dos irmãos, instavel de forma absurda.capaz de destruir a sanidade de qualquer coisa.Já presenciou praticamente todos os fatos históricos Galáticos.Teve até certa influência no proceder de alguns.Mestre acrobata,Controlador de todo tipo de eletricidade e perito em batalha com qualquer tipo de arma, inclusive objetos que não são necessariamente armas.

terça-feira, 28 de abril de 2009


Ah, o alvoroço causado pela rainha...
ah, o desprezo...
...todas as noites eu vivo...e todas as manhas eu temo...
agora ou nunca,deveriamos estar...ou não...
Dentre os meus pesadelos,o sonho irreal da presença que me traz...
...os sorriso polares cujo qual eu temia sempre e sempre...
e os temores,ah os temores....
capuccinos em noites quentes de outono...
banhos de chuva em manhas de primavera..
e enquanto o sol insiste em nascer todos os dias...
o brilho dos olhares que eu nunca antes havia visto...
me fizeram estremecer,e palidecido....vi o meu padecer...
e aonde eu te encontrei,eu parei...e fiquei...
atordoado no tempo...
e depois de tudo...as proximas horas que estavam por vir....

...em um unico minuto, se fizeram suas...e não mais chegaram...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

E por quais caminhos tortuosos...me valeria passar...se sem a sua presença nada me tem valor?


E porque eu deixaria a vida seguir... se as interferencias frequentes da mesma insistem em nos complicar e enervar....


E a qual amor teu eu negaria, se nem mesmo ao teu sorriso sou capaz de jurar negação eterna e sincera, com seus labios dispostos aos meus...


E quando é que meu coração, me enganado com
verdades sempre falhas,me mostraria o teu amor...
..por muito ansiado porém nunca conhecido dentre
meus olhos tristes...


E pelo seu perdão,dos erros antes não cometido,
quanto teria eu de lutar...esperar,sofrer ou mesmo pecar
para que tivesse o valor merecido o perdão da tua ausencia por mim...


E as lagrimas salgadas que gotejam no oceano,caindo infinitamente
por entre as estrelas do ceu borrado em vermelho vivo
dos meus últimos dias sem ser eu mesmo....

....dos meus últimos dias sem você...


segunda-feira, 30 de março de 2009

Se eu pudesse...


Se eu pudesse,ser a perfeição que todos esperam...
...abriria mão disso,para ser aquilo que você mais deseja...

Se eu pudesse,ter sempre a palavra certa para te dizer...
...diria uma vez,e outra e todas as outras vezes,somente pelo seu sorriso...

Se eu pudesse,saber aquilo que você pensa,aquilo que você sente...
...eu jamais seria capaz de te entristecer,ou mesmo decepcionar...

Se eu pudesse,ou ao menos soubesse,que esse sentimento,esse amor que tenho por você,fosse ser tão expansivo,inegavelmente caloroso e corrosivo dentro do meu coração...
...eu teria deixado de lembrar das outras vezes em que nunca me senti tão feliz como agora que você me faz sorrir...

Se eu soubesse,que você teria o poder de derramar lagrimas minhas em suas mãos,sem o pudor ou o torpor do ato em si...
...eu teria chorado mais,teria morrido outras vezes,somente para não ter oportunidades de falhar contigo,dando-te o direito de me fazer cair...

Se eu soubesse,que te amar seria uma experiencia tão entorpecedora diante das adversidades que o mundo insiste em nos impor...
...eu teria te amado em todas as outras vidas,e nas que estão por vir...somente para que me fosse agraciado pelo ar da tua presença...



''...Eu sei que algum dia você terá uma linda vida,


Eu sei que você será uma estrela,


No céu de um outro alguém, Mas porque, porque...


...Por que não pode ser, por que não pode ser minha?...''

sábado, 21 de março de 2009

Sinceridade demais...Honestidade disforme

Porque essa sensação desagradavel de ausência insiste em me perturbar?
eu já não havia conseguido me abster desse tipo de obrigação?
agora,por mais que eu queira ou me esforce pra que isso não se torne
uma coisa a mais para me torturar nas noites claras de outono...
...não há esforços que eu possa fazer,que tornem estes olhos merecedores da verdade.


E após todo esse tempo,esse tempo morto,ausente,esquecido nas areias do agora
eu serei o único,e último a me levantar,olhar para trás,e não temer aquilo que já fiz...
...por que no fim,eu estarei aqui.

...e se vocês creem que meu carma é a presença pútrida de vocês...
...ledo engano o dos senhores...o carma,meu carma...é ter de estar...em minha própria presença.


...e por hora,terei isso como fato,datado e comprovado...
...que eu não sei deixar de ser...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Pra onde mesmo?

Ao infinito e além?
talvez,realmente gostaria que fosse verdade...
mas creio que vá ficar nessa incongruente duvida...por um bom tempo.
e depois disso,caso isso realmente venha a se tornar?e ai?
além dessas poucas esperanças,não me resta muito...e ainda que restasse.
Não sei ao certo se seria correto esperar por esse tipo de prazer...
...inexplicavel e quase que mundano...
e por agora essa duvida irá me corroer......



....mas até quando?

terça-feira, 10 de março de 2009

Fugazes seres humanos?!

Amigos,no zoológico:
-Cara! mar que parada nojentinha esser macaco

-Maluco,tu sabe....que arrent veio dur macaco...tah ligado?

-Porra fei,to ligado sim,mar porra,que porra de bixo iscroto,sujo,fedorento e xexelento

-Mano,essar parada são normal,arrent tamém fica sujismundo e cêcêzento se num tomar banho

-porra,num é que tu ta certo mermo mermão?!

-é cara,isso é purque arrent veio dos macacos...

-hmmm...que coisa,não?

....oO 

Astral em alta e declive

Por onde nós iremos andar,quando tudo isso estiver em ponto de término?
como seremos fugazes,ou menos desajeitados onde o sol insiste em cegar?
em quais lugares vagaremos,por entre devaneios e suspiros...até você chegar?
e depois de tudo aquilo que já não sabemos se passou ou nunca aconteceu...
...insisto em me questionar sobre a lucidez alheia,perante todas essas tantas
questões,em meio ao fogo cruzado de pensamentos perdidos em mim.
e quando você vier,e acredite,você virá,alertar sobre a distância de lugar algum...
...lugar algum que não tão próximo,todavia não tão distante...apenas ''lugar''.
Perante tantas indagações...eu,como pessoa,espirito ou força maior regente de mim...
...despedir-me-ei de ti.

...após ter me o coração partido,dilacerado e carbonizado pela tua vontade vã...




....de me dizer adeus

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tortas de Memórias (sabor framboesa)

Hmmm...que delícia.Poderia realmente estar um pouquinho mais gelada,mas como são memórias,axo que a temperatura está agradavel...

pedaços deliciosos de memória descem goela abaixo,mas,apesar de tudo,eu ainda me sinto deslocado o suficiente pra crer que esses pedaços de memórias não estão sendo absorvidos por mim...porque ainda tenho que me esforçar em vão,para recordar algo de minha infância vivida ''á moda bangu''.

Minha mãe sempre me ensinou...''faça o seu,seja responsavel,para que outros não o tenham de fazer por ti....''

...eu provavelmente não prestei atenção.

Mas ainda assim,meus dedos tremulam,de forma q eu não consigo mais trazer o talher a minha boca....
minha respiração vai ficando ofegante...
palpitações vão tomando conta do meu corpo...até que me vejo caído no chão,tremulante,invadido pela palidez subita e por fim,estatelado no azulejo gelado da cozinha.




É,eu morri.....de novo.¬¬


e tudo isso não passou de uma pagina,antes em branco,razurada em alguns minutos por um devaneio de um rapaz,que sempre sonha ser,aquilo que jamais irá conseguir se tornar.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Hoje?

Hoje?tinha que ser hoje?










































































Badalhocas!...                  O.o