segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Além...

Onde o tempo se perde.
ela vive a vagar, solitária.busca apenas companhia.
o inverno se econtra agora em seu ápice.
e uma vez mais, ela para diante da beleza.

A natureza lhe envolve, beija e por fim, abandona.
Se põe a caminhar novamente pela neve.
e por dias e noites quase intermináveis, ela andou.
sem medo, sem receio, apenas a saudade e a solidão.

O tempo vai passando, a imortalidade não.
um inverno que parece não ter fim, tal como a sua solidão.
ela já não se importa mais com aquilo que lhe move.
pensa em como tudo um dia já foi melhor.

Sem muitas esperanças, ela apenas caminha.
uma beleza sem vontade, um amor sem rumo.
eis que ela econtra, em meio ao nada.
a poltrona e a estátua...ou ao menos o que restou de ambos.

Por fim, sem ter mais o que fazer, ou mesmo ter vontades.
Ela se senta e recosta na poltrona.
deixa a brisa fria acalmar seu desespero.
permite aos flocos de neve suavizarem suas lágrimas.

Ao longe então ela pôde ver....a silhueta que cortava a luz do sol....
e ela já não estava mais só...

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