quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Refúgio...

É de onde, quando menos se espera, se encontra calma.
onde o alto do céu pode ser observado tranquilamente.
enquanto a destruição recai sobre os ombros esquecidos.
cansados, mas nunca vencidos, dos eternos combatentes.

Viver em um castelo, forte isolado de todo o resto.
ter ao seu encalço o destino intermitente.
ir em direção a luz que se apaga conforme se aproxima.
descobrir que tudo é um pouco mais complexo.

sentir a distância de todos os corpos celestes.
iluminados pelo brilho intenso da sua própria vontade.
querendo sempre, desejando convicto e sereno, a exatidão.
dias que jamais chegarão a contemplar a noite estrelada.

correr em direção ao fogo, mover os dedos lentamente contra a corrente.
sentir a água do mar tocar os pés, com toda a leveza que se permitir.
olhar nos olhos com honestidade, perder o medo de se ter.
contar histórias com o vento vívido, poder seguir sem ter que se lembrar...

...que toda a dor da perda vestal, se torna um eterno brilho esquecido por você.

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