sexta-feira, 29 de julho de 2011

Story of sadness from the paggliacci clown

O palhaço paggliacci estava de volta a cidade.Sem compreender o porquê de sua melancolia, paggliacci foi ao encontro de um médico, tentar descobrir uma cura para sua tristeza.
ao chegar no consultório, e se questionar com o doutor, a verdade, triste e dolorosa.
o médico lhe sugeriu que fosse assistir ao circo que havia parado na cidade aquela semana, sem saber que paggliacci era, ninguém mais, ninguém menos do que o próprio.

Paggliacci então, desolado com sua tragédia sem solução, pôs seus pés a caminhar, e logo após, a correr...sem saber porque, sem saber para onde...
e por entre a tinta branca e a vermelha, logo abaixo dos olhos delineados, lágrimas singelas e solitárias escorriam, borrando assim a maquiagem que um dia foi o rosto do palhaço paggliacci.

Paggliacci correu por estradas, florestas, cidades, e campos, durante o dia ensolarado e quente, e também através da noite densa e fria, sem mesmo olhar para trás em algum momento.
foi quando após muitos dias, onde já não mais corria, apenas andava, cantarolando deprimentes canções e ainda aos prantos, que paggliacci encontrou uma porta, em meio ao vazio do espaço encoberto pelas estrelas...[Continua]

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Trees

As cores percorrem as janelas
o vento soprou em meus ouvidos.
me convidando a sair.

havia um dia lindo
um dia perfeito.
um dia sem sorrisos.
apenas mais um dia perdido.

as questões que nos dividem.
os porquês que nos calam.
as verdades que se tornam absolutas.
os erros que não cometemos.

as trilhas e estradas seguem.
os olhos desencontram.
por um segundo ou dois.
o tempo pareceu parar junto com as gotas da chuva.

e se é isso que o destino reserva.
o incerto, o pouco coerente ou mesmo o desconhecido.
será em direção ao horizonte que iremos
sem medo de sorrir, sem medo de viver, sem medo de amar.

sem temer a tristeza que nos consome dia após dia.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Bottles

A crueldade da solidão.
que arrasta sem pena, e sem piedade.
os males que surgem no meio do caminho.
são apenas obstáculos, ou algo mais?

tornamos nossas vidas um receptáculo.
como um pequenino pote de vidro.
onde cada lembrança é um grão...
enchemos, pouco a pouco, nosso pote de vidro.

Quando o tempo ser tornar
o sal que preenche os oceanos.
teremos a nosso favor, com toda a convicção
os olhares caridosos dos deuses e das estrelas.

E aonde toda a escuridão tem seu início.
uma ponta no horizonte, expõe com honestidade.
a luz que cria todas as sombras nas paredes.

Simplicidade é dar as costas.
fugir de tudo quando as soluções fogem de você.
complexidade é amar sem querer.
preservar a pureza infinita de uma coisa que não possui limites.

nos momentos em que sua esperança é tudo que resta.
e você se agarra a ela, sem hesitar ou mesmo retroceder.
o sol, a lua, e as nuvens que preenchem o céu irão lhe mostrar.
que tudo não passou de um simples sonho...


...e que acordar, talvez, não seja a melhor escolha....para mim.