sexta-feira, 31 de julho de 2009

Do mais alto dos céus,aonde os olhos não alcançam.
o sol se impõe com seus raios, cortando as nuvens.
Lá em cima, deitado em uma nuvem, eu descansava.
olhando com desdém para todo o resto.
Subitamente, percebi um brilho no meio do resto.
e dentre toda mortalidade, eu vi você.
tão simples, tão sua, tão....você.
e então, se deu início a chuva, que me fez descer.
Agora, do alto de um prédio, eu observava.
Porém, agora minha atenção era totalmente à você.
eu te perdi de vista, desesperei.
passei a seguir seu aroma, por entre os telhados.
Quando fianlmente te econtrei, parei, e cresci.
te quis pra mim, somente pra mim.
fui apresentado ao amor.
e acrescido do teu carinho.
vivi,amei, e me tornei o sol.
te levei comigo e te tornei minha luz.
agora somos um.
o amor em si.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Velocidade em espiral destituida

Sou breve como as folhas que caem, uma à uma.
um vulto incolor em meio a multidão que se desloca.
paciente e incessante, eu observo e deixo calar.
a noite se locomove por entre os becos sujos.
Venho por entre as ruas molhadas, com luzes de faróis.
Me cegam um momento, me vejo refletido no asfalto.
deixo a vida pairar, busco a lua dentre as nuvens.
rindo das promessas que já deixei por cumprir.
Tento desesperadamente me perder, sem saber.
Dependendo mais de mim mesmo do que do próprio ocaso.
exaltado em lamurias desprovidas de compaixão.
percebo-me só, ou apenas desatento.
vejo os vultos, questiono-me da sanidade.
olho para um lado, depois para outro, nada.
sinto a chuva torrente me confortar.
gotas que parecem lágrimas, desferidas uma única vez.
vou seguindo enquanto a vista se distancia.
o tempo vai retardando, até quase parar.
olho meus poréns, e penso se valeram a pena.
deixar a calada da noite me acalantar.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Tales of The Amani - Just a Memory...


Nós olhamos, de cima das colinas gramadas, enquanto a chuva disposta molhava nossos pés.
Diante de todo aquele caos instaurado em meio a gritos de inspiração e suspiros de homens despreparados para o combate, nós rimos.
E eis que, por um minuto, este o mais longo de toda a minha eternidade até então vivida, o silêncio se fez soberano. Nem mesmo o abafado sussurro do ar mal respirado se conseguira ouvir naqueles 60 segundos que se passaram. Então, subitamente, O general que se punha defronte ao exercito dos nomeados ''Guerreiros da Aliança Suprema'' Urra em tom de disposição e ódio -''Até a morte!!!!''- e eis que está dado início ao embate entre duas nações.
Logo no primeiro impacto do combate, um número de baixas indubitavelmente extraordinário se fez real, pois apesar de desajeitados por nervosismo e despreparados por medo da morte certa, os homens de ambos os lados empunhavam armas pesadas e de pouca necessidade de precisão no momento de golpear.Enquanto se sucedia a batalha, ainda no alto das colinas gramadas, nós observamos.
O Mal se irritava conforme sua paciência ia se esvaindo, fazendo questão de ressaltar que isso não passaria de mais uma das várias batalhas tediosas as quais nós já participamos, dado o fato de nossa imortalidade ''inocente'', apenas bastaria que nos pusessemos a descer e nos degladiar até que restassem apenas 8 em meio as ruínas de sangue e corpos.
Dado o tempo de alguns dias, nós finalmente chegamos ao concenso de que estava em tempo de algo ser feito. Nos pusemos a descer, cada um em velocidade a gosto.
O Mal e a Paixão por exemplo. Simplesmente se puseram a saltar do alto das colinas bem no meio do embate, e como dois bons apostadores começaram a contagem de corpos deixados por eles.
Ao passo em que a Derrota simplesmente caminhava lenta e vagarosamente ao meu lado indo sem muita expectativa em direção a mais uma guerra que decidiria o destino de parte da humanidade, mas pra nós, era apenas mais uma dentre tantas outras memorias que simplesmente se acumulam em nossas mentes.
Fim da batalha.4 dias,18 horas e alguns minutos de uma guerra que, supostamente (caso não houvesse interferencia ''divina'') iria perdurar por anos e anos a fio,até que não restasse mais homem nenhum, e fosse declarado estado de paz entre dois reinos enfim destruidos pela falta de população.
Em meio a sangue,lágrimas, destroços e pedaços de corpos em todos os lados, as 8 figuras permanecem, sujas, levemente fatigadas, molhadas da chuva incessante, mas ainda assim, intactas.Nós nos entreolhamos, entre um ou outro olhar, um riso de ponta de rosto.Novamente nos interferimos na historia da existencia, simplesmente por conveniencia de nosso favor.Alguns minutos depois, nos pusemos a levantar e caminhar de volta para casa, sem vitória, sem glória, afinal de contas....essa nunca foi uma batalha nossa.
E eu voltarei em um momento próximo, para deixar mais memórias antigas invadirem as páginas inexistentes desse livro perdido.
The Amani - The Madness

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Terminal em Felicidade

Velejando por entre as brechas.
Sabemos aonde devemos ir, ou será tudo um esmo?
Estamos no caminho certo, ou errado, não importa, é nosso.
Ouço a sirene das ambulâncias, que passam em flashes.
Sinto a brisa e a calmaria, por entre meus dedos.
entre um sorriso e uma lágrima, esperança.
a voz sente rouquidão, empalidece o rosto.
e batem a vergonha e falta de jeito, e o rosto cora.
E veio até nós, a morte e a reparação.
e deram-nos um novo futuro, mais brilhante e promissor.
nele, coubemos eu e você e só.
e nele pusemos eu e você, e nossos sonhos.
A neblina clareou, a porta se abriu.
olhamos adentro, vimos luzes e chuva.
e ousando, sem temer, adentramos, mãos dadas.
pós porta, chegamos a um lugar, nosso lugar.
Lá, nós vivemos, até os tempos mais recentes.
me mantendo com o seu sorriso, e sua companhia.
tentando te manter, com tudo o que tenho.
vivendo de sorrisos, beijos e abraços e carinhos.