terça-feira, 20 de setembro de 2011

Moon Tears.

A lua chora.
as luzes dos postes se apagam.
as lágrimas correm, infinitamente.
e eu me sinto apenas...incapaz.

Ela me pede ajuda.
eu apenas a observo.
me questiono sobre minhas aptidões.
e percebo-me convicto de minha fraqueza.

E...por mais que eu tente.
minhas palavras simplesmente...
...parecem não lhe alcançar.
e eis que a lua torna ao pranto.

Será que sou capaz? me pergunto.
de proteger aqueles que prezo?
eu consigo? CONSIGO?!
ou seria meu esforço em vão?

As perguntas me consomem.
e ao longo da estrada, as luzes voltam a acender.
e mesmo com tanta luz ao redor.
sinto-me emaranhando na escuridão...mais e mais.

Não vou desistir.
até que tenha exaurido minhas forças.
ou que minha alma já tenha me abandonado.
vou cobrir de luz, a escuridão que assola nossas vidas...


...e deixar seus olhos refletirem o brilho que vai nos iluminar.

domingo, 11 de setembro de 2011

Even through the darkest days

O fogo fátuo, salvador.
a benção que pousa em nossos pés.
ao longe, as trevas se expandindo.
um caminho que talvez não deva ser trilhado.

A mente clareia.
os espaços entre a ponte que te leva a eternidade.
e a estrada que te engrandece com o conhecimento.
o mutualismo esconde as verdadeiras intenções da solitude.

Verdades, mentiras e outros pormenores.
desencorajados pela imposição de algo maior.
melhor seria deixar tudo seguir e observar.
o verdadeiro guerreiro, que sabe o momento certeiro para cada atitude tomada.

Talvez já seja tarde demais.
talvez o sol não retorne.
talvez as estrelas morram.
e o luar se torne tudo o que temos....

Mas nos basta o luar.
e o que com ele estiver.
ou o que dele faltar.
pois assim poderemos entender...


...que o luar é de tudo o que precisamos, hoje, amanhã e até que acabe a esperança.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

My soul is a dark place...

Vivendo em mim mesmo.
sou apenas uma sombra.
os olhos turvos e tristes.
caminho por lugares sombrios e desertos.

A escolha é apenas uma.
todos temos os nossos segredos.
corrompendo a alma, vamos um pouco mais longe.
sem pensar em temer, ou mesmo recuar.

Consequentemente, o ódio consome meu peito.
uma ira e uma melancolia beirando a eternidade.
e até mesmo as lágrimas fogem de meus olhos.
que já não buscam conforto em noites de aconchego.

O horizonte é meu companheiro de viagem.
minhas malas são meus pesares e minhas tristes lembranças.
me locomovo através da ausência de vontade.
o viver é apenas um detalhe...quase que uma consequência, para mim.

Hoje eu deixo esta terra, singela e vermelha.
sigo em direção aos porquês, sempre sem resposta.
vou sentido meus joelhos cansando, e meu corpo padecendo aos poucos.
e mesmo com o fim da minha força de vontade, sigo em frente, sem nunca me esquecer...





... de que minha alma, é um lugar sombrio....até mesmo para você.