domingo, 21 de junho de 2009

Meu Porém...

Você se aproximou, delicadamente, e com um gesto, removeu a máscara teatral que escondia a minha verdade.Meu rosto a mostra, o sorriso roubado, a tristeza eminente.
Eu estou realmente onde eu deveria estar? esse é mesmo o lugar ao qual pertenço?
Agora eu realmente não sei se sou capaz de responder a essa pergunta.
Quando os olhos estão distantes...bem distantes...aonde você foi?
onde estão os motivos de todas as coisas.
e como nos foram dadas as oportunidades?
As cortinas se fecham, o circo está indo embora.Sua flor cai ao chão uma última vez.
E tá sempre tudo certo, mesmo quanto tudo tá errado.
e tudo faz sentido, mesmo quando não buscamos um.
eu tento olhar por cima do muro pintado de cinza, pra ver se realmente...
...tudo foi embora, e eu fiquei sentado lá procurando as estrelas.
Enquanto isso, do seu lado da poltrona, você procurava pela silhueta da nossa estação.
e eu nem sabia que nós tinhamos uma estação só nossa.
o nome, ela ainda não tem, mas pode acreditar, é quando as flores choram.
não nos perguntamos o porque, apenas sorrimos ao mesmo tempo, e deixamos o tempo correr.
Derepente, tudo aconteceu como numa montanha russa, rápido, sutil e quase imperceptivel.
fomos ao mais alto, de lá conseguiamos ver todos que estavam sentados na platéia.
e ao descer nós percebemos, depois de muito tempo sem ver.
essa era a nossa vida, somente nossa e não um espetáculo de teatro.
Ao fim do dia, ou ao fim dos tempos.No final independentemente de qual seja.
Tudo o que nós possuimos, o tudo e o nada, nosso e apenas nosso.
Além de todas as expectativas, todos os olhares curiosos e o brilho dos holofotes.
Nós iremos sucumbir, ascender e viveremos acima das estrelas e das nuvems...
...para que o amor seja o mutualismo e os nossos corações.

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