quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ácida Viagem.


Assim se foi.
para, talvez, nunca mais voltar.
em abraços partidos.
e memórias bem vividas.

Nos caminhos.
e nas estradas também.
uma sensação de plenitude.
e o vazio óbvio.

Coisa alguma fica para trás.
o montante trava no tempo.
e o que é novo chega.
simplicidade e timidez.

O reencontro virá.
ventos sempre em nosso favor.
momentos inéditos para se guardar.
e lembrar dos que já vieram.

Então, ele seguirá.
determinação e bravura consigo.
aquele amanhã promissor está aqui.
vamos abrir a porta, sim?

Com esse sorriso, e sem medo do destino.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Poder.


Me fosse dado antes
o olhar sem julgo, nutrido de paz.
ou mesmo a plenitude permanente
serena, contudo severa.

Tal qual os medos
que não receios, ou mesmo pavores.
ilusões que, se não hoje
jamais, anteriormente, tenham sido reais.

E quem dirá, em consciência
do teu reflexo exposto no olhar espelhado na parede.
da névoa inebriante,
calamitosa, fugaz, penitente e por fim, redentora.

Sempre luzes
á iluminar, perdoar e transcender.
mentiras ou misticismos
não mais salvarão as almas perdidas em tal sinfonia.

...Ao menos pudéssemos ter sabido daquilo que não se prevê.