sábado, 6 de junho de 2009

Bom dia...


Bom dia, queridos, poucos e raros frequentadores deste blog largado ao esquecimento mortal...
aqui quem vos fala é seu anfitrião, Deus.
Peço-lhes que não se apavorem pelo título cujo qual carrego, não me tomem como a divindade suprema aclamada e reverenciada pelos crédulos religiosos...
...tomo-me como deus sim, mas não ''O'' deus dos crentes de fé, apenas um deus, em sua humilde e não muito aclamada supremacia divina dentre todos os mortais.
Venho aqui hoje, em presença vívida e carnal - para meu infortúnio- para lhes prover de fatos rotineiros do cotidiano divino no plano mórbido terrestre.
Hoje por exemplo, ao me dispor ávido e conscientemente são, pus-me a andarilhar pelos cômodos da humilde residência na qual me tenho instalado.
Depois de certo tempo vagando sem rumo por corredores, quartos e banheiros dispostos à meu ver, me fiz disposto o suficiente para me assentar à rede, convicto e paciente a contemplar o jardim que respirava diante de mim.
E as horas foram passando, vagarosas, quase que visíveis ao nú dos olhos, e nesse momento eu me deparei com os feixes de luz que faziam atravessar as folhagens das árvores que rodeavam, e senti a tranquilidade, uma qual eu nunca imaginei sentir nos meus 15.000.000.000 de anos de mera existência.
Os meus desejos vão tomando forma, vão se integrando...de forma inconstante e ferrenha...
e vou balbuciando, pasmo, aflito e de certa forma, ansioso pelo que está por vir...
quando a firmeza dos meus sonhos se completa, percebo a maldade nos olhos inexistentes que
me encaram fixamente...e vejos que tive sonhos que se materializaram....
apenas para se desfazerem na minha frente.
Deixei de ver, ou mesmo desejar, inquietude, e o amor sendo luz...daqui aonde for
meu amanha deposto contra os seus abraços, meu ar respirado ofegantemente
vossos passos nos compassos de um bater, avante sempre em norte.
Horizonte distante, escondendo o sol de todas as tardes calorosas, engalfinhadas em suspiros
melodias harmoniosoas abrindo as beirolas sufocantes do mar, deixando os cabelos molhados de lágrimas...
...e aonde os votos se perderam, descansaram, viveram um pouco mais, as pazes foram feitas com o vento, a luz deixou o tempo pairar e os olhares apaixonados espantosos se bateram...
...dando vida ao meu eu.

Um comentário:

  1. Essas divindades...

    Ficando perdidas nesses devaneios ai, enquanto varios humanos tão matanado cabritos/bezerro/galinhas pretas e oferecendo pra lhes agradar... tsc tsc

    =D

    (ok, essa foi fraquinha)

    abração :D

    fui-me

    ResponderExcluir