segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Meu Nublado, Sua chuva...nossa tempestade.

Chove forte nos recantos da cidade,
em alguns lugares, onde poças se formam.
talvez por tédio, talvez por obrigação,
mas as coisas simplesmente parecem não satisfazer.

Agora, em algum lugar,
alguém sente as gotas e pensa em você.
e, talvez, se você parar por um segundo,
vai perceber essa pessoa, bem próxima, em pensamento.

Um imediatismo sem sentido,
que te leva a algum lugar, misterioso.
contudo, você não consegue deixar de questionar,
porque a chuva continua caindo?

Os olhos marejados de compaixão,
e o corpo embebido em amor sem fim.
estouros causados pelas gotículas,
que vão de encontro ao seu coração.

você só quer me ver com clareza,
nós queremos apenas enxergar o agora.
vamos deixar que o sol seque as poças,
mas... que isso seja amanhã...



...quando o tempo não nos pertecer mais, e o que sobrar, carregamos nos bolsos.

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