domingo, 10 de agosto de 2014

Sinestesia


O castanho doce do teu olhar.
e aquele sorriso desmedido que só você tem.
entre meias verdades e mistérios profundos.
só conheci a ilusão de ti que eu mesmo criei.

Nos nossos desencontros mais frequentes.
te perco em exageros e me desespero.
e insiste em me confundir com seu jeito de se expressar.
bem demais, ou mal demais, sei lá.

Faço um café mais forte.
desisto do despertador, e de acordar.
assim como já desisti de tentar ser essa pessoa.
que sabe exatamente o que dizer e fazer toda hora.

Talvez eu precise fugir, e esquecer.
ou quem sabe apagar tudo.
talvez eu precise achar alguma coisa em ti.
qualquer coisa que não me agrade...



...ou vai ver eu preciso mesmo é de você.

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