O calor insano da mente com epifanias constantes somado com a morbidez gélida do ócio momentâneo.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Minha Constantinopla e a queda.
Agora ela era apenas uma mancha em meu peito.
uma falsa sensação de esperança, e uma sobrevida nos sorrisos que não mais me sustentam.
E todas as lembranças forjadas, invenções sem fim.
os lugares em que não estivemos e as coisas que não vivemos juntos.
o primeiro olhar que nunca existiu, o último beijo que nunca te dei.
O vento sussurra em meus ouvidos, enquanto o coração aperta e me dói.
me diz que a vida é uma queda constante.
são os momentos em que apartamos essa queda que fazem diferença.
sozinho aqui, pensando nessas coisas, vejo a cidade longínqua.
tento entender o que me faz parar de viver pra pensar em você.
Uma infinidade de coisas para se fazer, olhares pra conquistar, sorrisos que podem me fazer viver.
e eu ouso ficar preso na noite em que eu te vi com as estrelas, e você me viu também.
na verdade eu só gosto de crer nisso, mas não sei se me viu realmente.
afinal, você, alguma vez, conseguiu me ver?
Agora você é apenas uma mancha em meu peito...
...mas eu nunca deixei de ser uma mancha na sua memória.
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