segunda-feira, 30 de junho de 2014

Firmamento.



Sobre um tanto de coisas que eu jamais saberei explicar.
acho que nem seu eu fosse capaz de desenhar, eu iria conseguir esclarecer.
me faltam palavras, quase tanto quanto me falta jeito pra falar com você.
assim como me sobra fraqueza, muita fraqueza.
um amontoado tão grande que eu nem sequer consigo te olhar nos olhos.
Mas não precisa se preocupar, vou sobreviver, já me habituei.
esses amores perdidos numa troca de olhares, todas as vidas felizes que jamais teremos.
e os naufrágios sucessivos que estão intimamente enlaçados à esses devaneios.
entrentato, algo deve ser exposto e sempre recordado.
o seu olhar nunca vai deixar de me ferir, isso não é negociável.
E jamais irei me arrepender, de nada que tenha acontecido.
todos os acidentes inexplicáveis e maravilhosos que foram nossos desencontros.
os sorrisos compartilhados e os medos divididos.
até mesmo uma ou outra mágoa sem razão aparente, não houve nada vão.
seu sorriso vai ser sempre a lembraça do meu afeto.
De alguma forma eu sei, e você sabe também.
como algum tempo, de quantidade indefinida, vai ajeitar tudo.
as coisas vão ficar em seus devidos lugares, e estaremos bem, como planejado.
e até lá, basta que eu saiba de ti e que você lembre meu nome.
até posso ter alguma sorte, e dominar essa fraqueza....


...só queria poder te olhar, sem medo, nos olhos.

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