sábado, 18 de janeiro de 2014

Perdão.



O mundo gira no compasso dos esquadros.
a vida torna tudo em chuva e vento.
no terminal, as pessoas riem e choram.
a despedida de um alguém inexistente.

O ponteiro do relógio atinge seu ápice.
em doze badaladas, o vento cessa.
orgulho e verdades se chocam em guarda-chuvas vermelhos.
existir parece um pouco mais difícil, mais pesado.

Um olhar compensa medos de sorrisos.
portas se abrem e se vão.
medo é uma estrada sinuosa que encontra razões.
e eu não sei mais de você, ou mesmo de mim.

Se tudo não passa de delírio.
e o fel que te levou pode ser o mesmo a te trazer.
teria eu o poder, de me mostrar e fazer perceber?
quem sabe viver seja mais simples do que compreender...




...que o motivo para o sofrimento é sempre ter de esquecer.

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