Toda essa ausência, expondo o lado obscuro.
em seu sorriso distante, as minhas trevas se expandem.
a guerra que meus olhos encontram, a paz que foge.
um medo, seu medo, meu perdão.
Aparentavam ser luzes ao fundo.
ficando mais e mais distantes da sinceridade.
e um beijo em mãos calejadas pelo horror.
essa noite você perdeu a vontade de ser algo além.
Com aquela pontada no peito, a brasa se mantém.
quem sabe um outro momento seja mais enaltecedor.
ungindo até mesmo a caneca que perpetua o prazer da cafeína.
a mesma gota de chuva desliza por um percurso já feito antes.
Vamos debulhar por toda a lesão causada pela displicência.
perjurar uma única e singela omissão em sua justaposição no dia futuro.
enclausurar tudo o mais que for capaz de ferir a tenacidade da qual pouco dispomos.
viver uma única ideia, como um ideal, apenas...esperando unicamente por...Luz.
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