segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A luz, as flores e o sol.

E lá estava você.
lembrando de coisas que ferem.
das conversas e das noites.
dos cafés e cigarros que eram nossos.

Apenas nossos, como eu e teu sorriso.
perdida, continuou a divagar.
por entre sonhos.
sonhos que criamos juntos, em um dia qualquer.

No agora, distância, crua.
as milhas sem fim que persistem em separar.
sua voz do meu sorriso, e nosso cantar.
o sal das lágrimas que pintam meu rosto.

Sem voltas para casa.
ou quem sabe as saídas noturnas.
tudo que fazemos agora, ou ao menos tentamos.
é tornar esse amor proporcional ao abismo que nos separa.


...e eu nunca vou aprender a viver sem você.

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