sábado, 22 de junho de 2013

Penitência, origem e punição.

E assim, novamente, chegamos aqui.
sinto ser o portador das notícias singelas.
em que a tristeza vem lhe acompanhar.
para cá, ao abandono, viemos parar, infortúnio.

Como saber ao certo, te questiono.
nem mesmo a dúvida deu seu ar gracioso.
do beiral na janela posso ficar e pensar.
a catedral não parece tão distante, tal qual o fim.

Uma desculpa, sem solução, ou soluçar.
olhar que foge da real face do desejo.
descansar um cansaço incurável, perdão.
última noite, voz que grita no peito, o aperto que fere o viver.

Posso me perder aqui, não posso?
respiração torturada pelo afago ausente.
nunca houve uma ferida real, não é?
talvez, afogado em um simples copo de mentiras.

Dê adeus ao amor, se já o conheceu.
sente-se ao lado das escadas, por enquanto.
a sala está vazia, e não podemos mudar isso.
observo, com pouca fé, enquanto a noite abraça...



...Sorrir pode ser um desafio  agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário