Se fosse apenas mais um dos seus mistérios.
talvez jogasse na cara do cara,
que fica sem cara pra forçar a barrar e tentar expor.
quem sabe, talvez se impor, afinal, é só amor, certo?
No olho da cara, perdido na praia.
No olho da cara, perdido na praia.
mudando de ares, sempre sem direção.
seguindo sozinho, sem você, a mercê do olho do furacão.
eu tento voar, me arrisco no meio do céu, acima de todo o mar.
E quando se senta, no beiral do terraço.
E quando se senta, no beiral do terraço.
te procuro em mim, mas nunca te acho, fico sem saber.
e ai me cercam os porquês, os talvez e os poréns.
faço um afago, roubo um carinho, perco um abraço, e mais uma vez, não é você aqui.
Quando sua noite chegar, ai sim poderemos saber.
Quando sua noite chegar, ai sim poderemos saber.
o que deve ser feito, como iremos viver.
e o seu sorrir vai ser minha salvaguarda, aquilo que terei por último.
seu beijo será a perdição, a apelação, talvez em prol da minha condição.
...e o meu olhar será o nosso adeus, as palavras mascaradas em compaixão.
...e o meu olhar será o nosso adeus, as palavras mascaradas em compaixão.