A lua chora.
as luzes dos postes se apagam.
as lágrimas correm, infinitamente.
e eu me sinto apenas...incapaz.
Ela me pede ajuda.
Ela me pede ajuda.
eu apenas a observo.
me questiono sobre minhas aptidões.
e percebo-me convicto de minha fraqueza.
E...por mais que eu tente.
E...por mais que eu tente.
minhas palavras simplesmente...
...parecem não lhe alcançar.
e eis que a lua torna ao pranto.
Será que sou capaz? me pergunto.
Será que sou capaz? me pergunto.
de proteger aqueles que prezo?
eu consigo? CONSIGO?!
ou seria meu esforço em vão?
As perguntas me consomem.
As perguntas me consomem.
e ao longo da estrada, as luzes voltam a acender.
e mesmo com tanta luz ao redor.
sinto-me emaranhando na escuridão...mais e mais.
Não vou desistir.
Não vou desistir.
até que tenha exaurido minhas forças.
ou que minha alma já tenha me abandonado.
vou cobrir de luz, a escuridão que assola nossas vidas...
...e deixar seus olhos refletirem o brilho que vai nos iluminar.
...e deixar seus olhos refletirem o brilho que vai nos iluminar.