Sou o filho.
a perdição em carne.
voz que entoa canções.
versos perdidos nas luzes lunares.
você se cala.
você se cala.
seu mundo começa a ruir.
quando você fica só.
e você parte só, à casa torna e a chorar.
nossas notas se sustentam.
nossas notas se sustentam.
um dizer, confronto, sobreviver.
olhos marejados de tristezas passadas.
e tudo que sentimos, é vontade de gritar.
herdeiros da verdade.
herdeiros da verdade.
amaldiçoados com bençãos eternas.
luzes divinas e fogo sagrado.
almas soterradas em lama e falsos risos.
eles te dizem o que fazer.
eles te dizem o que fazer.
você rejeita e foge.
e repetem,''você poderia encontrar alguém...
...que realmente te ame''...e você quer morrer.
Oh não, até onde eu vejo?
Oh não, até onde eu vejo?
as linhas tênues entre os dois lados...
...apenas dois lados?
e eu nunca pretendi lhe causar mal.
e as teias, enroladas em mim.
e as teias, enroladas em mim.
prendendo meus pensamentos.
minhas vontades, meus desejos.
prendendo minha consciência, minha essência como um todo.
os deuses foram bons conosco.
os deuses foram bons conosco.
nos deram esperança para um amanhã melhor.
e seus dedos, descendo e subindo por entre a realidade.
tecendo teias para nos acolher...teias para nos acalantar...
....teias para nos libertar, da prisão que nós mesmos criamos.
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