terça-feira, 4 de janeiro de 2011

City Silhouette



Após um deserto de solitude.
ao longe, enfim, enxergo.
a silhueta da cidade, distante.
com suas águas e flores, eternas.

Ainda há um longo caminho.
para que a cidade chegue até mim.
e eu me aconchegue à cidade.
mas, não quero me envolver...quero?

E o esforço para ser livre.
parece inválido, ao se olhar de cima.
e já não existe lugar nessa cidade.
aonde eu deseje ou anseie ir.

A verdade se torna uma, apenas.
que eu menti, aos maiores ladrões.
sobre tudo e sobre o nada, sempre.
disfarçado, sob uma capa de chuva e sorrisos.

E esses são os tempos em que tive medo.
esses são os dias que eu fui deixado de lado.
e agora, eles vem me assombrar...
...e eu me pergunto o porque?

nada é realmente o fim, porque...
quando você se da conta, ao longo da estrada.
quantos anjos caridosos, olhando sempre por você.
te mantendo assim, te mantendo aqui.

A vida vai seguir, ela sempre segue.
conosco, sozinha, isso realmente não importa agora.
e a silhueta da cidade novamente se aproxima.
e eu me perco mais e mais nesse deserto...longe de tudo.

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