Eu caminhei, convicto.
titubeei em um dado momento.
trepidei em pensamentos profanos à sua existência.
e perdi a fé, no que quer que fosse.
Observei a torre.
Observei a torre.
lá estava você, em toda sua simplicidade.
e eu ousei duvidar de mim mesmo.
quis partir sem ao menos tentar.
Apenas neguei.
Apenas neguei.
por todo esse tempo, e antes também.
que a verdade, incondicional, era apenas uma.
no fim, eu estava sendo salvo por seu olhar.
Em minha inocência, me vi herói.
Em minha inocência, me vi herói.
e pequei, não por falhar.
somente a crença me condena, em sua totalidade.
e isso, mais do que suficiente para tombar o orgulho.
Hoje eu busco sua voz.
Hoje eu busco sua voz.
uma forma que seja de ir ao seu encontro.
sem esperança de que qualquer bravura me torne digno.
procuro minha salvação em seus lábios.
...onde o seu doce veneno será a incerteza dos dias por vir.
...onde o seu doce veneno será a incerteza dos dias por vir.